


La Troupe
Fundada pela diretora e produtora Dani Angelotti, a companhia nasceu do desejo de criar um núcleo teatral voltado à encenação de histórias inspiradas no cotidiano, sempre em espaços não convencionais. Essa proposta estética e dramatúrgica, que atravessa o trabalho da Cia, é também tema da pesquisa de mestrado da fundadora, consolidando o projeto como uma extensão prática de sua investigação acadêmica.
O grupo ganhou forma com a entrada do ator Eduardo Estrela e do chef e escritor chileno Alejo Huerta, cuja trajetória une artes cênicas e gastronomia. A união dos três artistas deu origem à primeira criação da companhia: O que tem na cozinha, espetáculo que mistura teatro e gastronomia em uma experiência sensorial e imersiva.
Com dramaturgia assinada por Dani Angelotti e Dirceu Alves Jr., o espetáculo estreou em 2024 e rapidamente se destacou pela originalidade e pela conexão afetiva com o público. Há quase um ano em cartaz, a montagem vem sendo um sucesso de crítica e público, afirmando o compromisso da companhia com propostas inovadoras e experiências artísticas que extrapolam o palco tradicional.
O que tem na cozinha já alcançou a marca de 100 apresentações realizadas, atingindo um público de mais de 5 mil pessoas e em 2025 foi convidada para realizar 21 apresentações no maior festival de artes cênicas do planeta – o FRINGE, em Edimburgo (Escócia), onde ampliará os horizontes para novos públicos, consolidando-se como uma das iniciativas mais singulares da cena contemporânea ao unir teatro, gastronomia e memória afetiva em uma vivência sensorial e única.
Além disso a CIA realizou o espetáculo “Papo de elevador”, que aconteceu na MIACENA - Mostra internacional de artes cênicas em espaços não convencionais e alternativos de 2024. O espetáculo foi desenvolvido especialmente para a ocasião da Mostra e foi realizado no elevador pantográfico do CCBB/ SP, fundado no ano de 1901, juntamente com a construção do prédio e que foi projetado para atender os pisos superiores e o cofre.

O que tem na cozinha
O que tem na cozinha proporciona uma experiência dramatúrgica e gustativa dividida em cinco atos, explorando os cinco sentidos. Em cada parte da apresentação, o público é convidado a degustar um prato ou bebida, enquanto acompanha histórias reais e fictícias que celebram a relação entre comida, memória e afeto.
O ator conduz a narrativa em interação direta com a plateia, criando um ambiente íntimo, sensível e inesperado. Uma experiência para ver, ouvir, cheirar, tocar e saborear.

Papo de elevador
Em um elevador onde o silêncio é quase regra e o constrangimento vira rotina, desconhecidos dividem segundos que parecem eternos. Entre comentários sobre o tempo, suspiros contidos e tentativas desajeitadas de interação, surgem momentos de humor involuntário e conexões improváveis. Quem nos conduz por essas pequenas cenas tragicômicas é o ascensorista — um contador de histórias apaixonado por ouvir e narrar os absurdos do cotidiano, transformando cada parada em um espetáculo à parte.
